







Foi apenas coincidência o fato de Christophe Decarnin ter apresentado sua coleção da Balmain na mesma sala em que Gianni Versace usou para suas apresentações espetaculares de couture? Havia, certamente, um grupo de fãs quase Gianni-like se empurrando do lado de fora, e um murmúrio ardoroso de antecipação na grife para homem cuja admissão da ostentação de rock-chicks que circulou entre jaquetas com ombros acentuados e jeans elaborados o levou para a posição número 1 de designer mais copiado no espaço de duas temporadas. A escolha do local do evento só aumentou a expectativa sobre performance de Decarnin como o mais novo salvador da moda, do vestir dos bons tempos e da sensualidade franca.
Decarnin certamente provou que ele é o líder da disco fever que ele alavancou sozinho nessa estação. Ele trouxe os vestidos mais curtos e justos testemunhados: cobertos de Swarovski, com babados nos ombros, firmemente presos em cetim drapeado ou couro preto acolchoado. O ombro pontiagudo da jaqueta da Balmain foi repetido em vigor: a mesma forma marcada, agora manifestada tanto na biker jacket de couro quanto na jaqueta de tuxedo, e frequentemente combinada com novas harem pants drapeadas, ou calças skinny pretas.
Tudo aquilo provavelmente foi combustível suficiente para manter a Balmain em chamas para a próxima temporada, não apenas com garotas que podem gastar quantias incandescentes, mas também com comerciantes que irão liquidar o estoque e seguirão rindo no caminho para o banco, enquanto enriquecem de repente com glitter autocolante e a mínima manutenção da lycra e do couro fake. Desse modo, Decarnin merece reconhecimento por manter as rodas do fast fashion girando. No meio do caminho, durante o desfile, os looks do designer – a jaqueta, a calça, a camiseta drapeada, o vetido minúsculo e o vestido – estavam prontos para entrar em forte rotação. Se ele realmente irá ganhar um lugar como a Versace de amanhã, ele terá que ir além da próxima temporada.
No comments:
Post a Comment